O vírus do socialismo que está a dar cabo disto tudo.
Maio 04, 2021
Sérgio Guerreiro
Depois da ilusão, a realidade bate sempre à porta. Não é conhecido nenhum caso de sucesso político e económico vindo do socialismo. Ao contrário, podemos dar muitos exemplos.
Em Portugal, a experiência de Soares, Guterres e Sócrates, levou o País a estender a mão aos outros e hoje, António Costa, que vai engordando as suas gentes e toda a máquina do estado que controla faz com que Portugal não cresça como devia.
As políticas são demagógicas, não criam riqueza bem permitem a qualquer jovem poder sonhar, e ainda há quem ache que podemos continuar a viver sob a égide de uma patética ideologia que nunca deu resultado nenhum.
Mais à esquerda, não se gosta de recordar o comunismo tipo soviético, que nos anos 60 e 70 do século passado parecia um sucesso, e que se revelou afinal uma tragédia para os povos subjugados, exposta com o colapso da União Soviética.
Tragédia económica, sem dúvida, mas também banhada num monte de sangue das vítimas da repressão comunista.
A Venezuela, um dos países mais prósperos da América Latina, é hoje o maior colapso económico e social já mais visto. Na Europa, o Reino Unido, liderado nos anos 70 pelo partido Trabalhista, deve a sua recuperação a Margaret Thatcher.
Mitterrand levou a França ao desastre.
Por aqui, em terras lusas, aplica-se a regra de quanto mais estado melhor estado. Um estado controlador de tudo e de todos, desrespeitando regras e abusando do poder pondo ou serviço os meninos fiéis na esfera do controlo.
Um estado que não evolui, que não deixa criar riqueza e que não entende que é através dela que se cria mais e melhores condições de vida para todos.
Este estado, que vive à conta de cada um de nós, vai comprando descaradamente os seus funcionários, para não perder o seu eleitorado. É ele que vai criando mais emprego tornando a máquina cada vez mais pesada para que a conta quando chegar, saber a que porta deve bater.
Não se fala em crescimento, não há um política de visão para futuro e vamos sistematicamente aplicando a velha receita de tributar em vez de criar.
Não se estuda nem se debate uma política de incentivos fiscais para a atração de investimento, não se fala em competitividade fiscal, nem se quer ouvir em falar em baixar impostos, quando na realidade, é precisamente aí que tudo mexe.
Não se quer perceber que em crises financeiras e sociais a recuperação económica deve-se em grande parte à diminuição de impostos sobre o trabalho para incentivar a procura interna, bem como promover políticas de redução da carga fiscal nas empresas para atração de investimento e criação de postos de trabalho. O valor perdido em impostos directos, podem gerar mais receita em impostos indiretos.
Não se fala na reforma da justiça, onde um empresário que tenha um litígio fiscal, pode ver o seu caso resolvido em 15/20 anos.
No fundo não se faz nada. Não se governa mas governam-se, não se cria riqueza mas enriquecem, não cria emprego, mas os pupilos socialistas são directores gerais aos 34 anos onde a maioria dos jovens com idade semelhante vivem de trabalho precário, e é uma sorte te-lo.
Vamos remendando buracos aqui e ali e não se resolve a fundo coisa nenhuma.
Esperem para ver, mas o PPR(Plano de Recuperação e Resiliência) não vai trazer nada de bom a ninguém, porque as manobras nos bastidores já estão a ser preparadas para a vaca que voa se fazer a vida.
E nós? Nós não valemos nada. Resta-nos pagar os disparates desta gente inqualificável, inoperante, desonesta e sórdida que vai dando cabo disto tudo. Outra vez.