Eis que surge um deputado da nação que não é mais que um mero político apalhaçado.
Setembro 06, 2021
Sérgio Guerreiro
Definitivamente alguém tem que tirar das mãos do deputado José Magalhães qualquer dispositivo que possa enviar mensagens para uma qualquer rede social. Continua a ser recorrente por este deputado, a maledicência, o insulto e a calúnia como forma de se dirigir à massas, mas todas elas sempre dirigidas para o nada e para o vazio. Nunca quer atingir ninguém, nunca é sobre nada mas sempre pateticamente protegido com a capa da liberdade de expressão.
Sobre o caso que não é caso nenhum mas que muito se falou, do anúncio sobre uma escolha individual e pessoal do eurodeputado Paulo Rangel, José Magalhães “ ilustre e mui digníssimo” deputado na nação do Partido que não lhe liga nenhuma, recorreu à sua conta de Twitter para garantir que um comentário que fizera pouco antes na mesma rede social, sobre o que iria acontecer quando Paulo Rangel revelasse que “gosta de uma certa casa de Bruxelas onde se pratica bondage e S&M”, não se dirigia ao eurodeputado social-democrata e não era mais do que “uma extropolação virtual hipotética sem destinatário”.
É isto o que de melhor o deputado José Magalhães sabe fazer, andar por aí nas redes sociais a oferecer por vezes “umas cacetadas terapêuticas” como aconteceu recentemente em uma publicação do candidato do PSD à câmara do Seixal, Bruno Vasconcelos onde o deputado emitiu também umas extrapolações virtuais hipotéticas sem “destinatário”.
Com o seu estilo de fino recorte no uso do vocabulário, José Magalhães usa e abusa de uma linguagem ofensiva, que não é digna para nenhum deputado na nação, sendo por si mesma, reveladora da sua atitude e da sua da inigualável e patética forma de estar na política.
Este triste episódio que mais uma vez tem como protagonista o sempre José Magalhães, é aquilo que em bom português se pode apelidar de uma grande sacanice, aquilo a que José Magalhães a bem da verdade nos vai habituando. Ele pode dizer tudo de todos, da forma como quiser e bem lhe apetece, e passa tudo pelos pingos da chuva como se nada tivesse sido escrito, e o respeito pelos outros vai pelo cano neste ritual de lamaçal que José Magalhães vai criando, conspurcando a política e o mais nobre princípio democrático: o respeito.
Mas tudo isto são valores que José Magalhães não sabe o que é, fazendo dele aquilo que na verdade representa: um simples e mero deputado apalhaçado com a mania que é um intelectual.