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Afinal amanhã pode faltar ao trabalho ou não ?

Novembro 29, 2020

Sérgio Guerreiro

6C7DA222-EFEC-4512-B139-A17FA99DD370.jpegNestes próximos dois feriados, 1 e 8 de Dezembro, ambos a uma terça feira, o Governo decretou o encerramento das actividades escolares.  
Assim, os trabalhadores do sector privado  com filhos a cargo com idade até aos 12 anos podem ver a sua falta justificada mas com perda de rendimento.  Nos trabalhadores em regime de teletrabalho a falta não pode ser justificada. No caso de trabalhadores do sector público o governo deu tolerância de ponte.
O Executivo limitou-se a pedir ao sector privado que se tomasse igual iniciativa. Não tenho o governo desenhado qualquer apoio para os casos dos trabalhadores do sector privado, ainda assim o Decreto-Lei n.º 10-A/2020, artº 22º, que está ainda em vigor refere que nenhum dos pais esteja em teletrabalho , poderá um deles recorrer à medida de apoio excecional à família, que paga 66% da remuneração base. Entretanto, o entendimento do executivo é outro.  

O regime excecional de apoio à família que vigorou no ano letivo anterior terminou e estava associado a um período prolongado de suspensão as atividades letivas, sendo que agora são apenas dois dias em que não haverá aulas e deve haver uma partilha de esforço entre trabalhador e empresa.

Uma coisa é certa. A situação prevista no Decreto-Lei n.º 10-A/2020, artº 22º, poder-se-à assemelhar à situação actual. Assim, para que não haja perda de rendimento,  é decido que os trabalhadores possam usufruir em férias  destes dos dois e  tendo a seu cargo filhos menores de 12 anos.   Em regra os dias de férias são marcados de forma bilateral. I,e, deverá existir um acordo entre a entidade patronal e o empregado. 

Neste caso e a título excepcional, pode o empregado, sob aviso prévio à entidade patronal decidir que estes dois dias ( 30 de Novembro e 7 de Dezembro) são retirados em férias e de forma unilateral, ou seja, está criado pelo executivo a forma possível para que não se perca rendimento e caberá por decisão exclusiva do empregado sem ser necessário o consentimento da entidade patronal.  

Em suma, podem faltar ao trabalho esta segunda-feira, 30 de Novembro, e na segunda-feira de 7 de Dezembro, os portugueses nas seguintes situações:

1-Funcionários públicos abrangidos pela tolerância de ponto. 

2-Trabalhadores com filhos menores de 12 anos.  

3-Trabalhadores com outro dependente menor de 12 anos a cargo.  

4-Trabalhadores com netos em coabitação que sejam filhos de adolescente com idade inferior a 16 anos.

5-Trabalhadores nas situações acima descritas que ponham férias de forma unilateral para ficarem a tomar conta dos filhos menores de 12 anos.

Pode ler na íntegra o diploma aqui : https://dre.pt/application/conteudo/149971740

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publicado às 15:10

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Alcanena que se prepare que de toiros percebe ele. Olé!

Novembro 28, 2020

Sérgio Guerreiro

D50D29AE-1C0A-4481-A6A2-25DCF13F16F3.pngPedro Alexandre Roque da Silva, mais conhecido por Pedrito de Portugal nascido em Lisboa em 1975, decide trocar as lides dos toiros para se dedicar a outras corridas. Já antes o teria feito aquando das eleições legislativas de Outubro. À altura concorreu como candidato pelo distrito de Santarém em segundo lugar pelo Partido Aliança. Agora pretende chegar até à câmara municipal de Alcanena.  

Segundo as suas declarações aqui https://www.comercioenoticias.pt o ex matador de toiros afirma que  diz  que o faz “apenas por amor às suas origens, sinto que, depois de mais de 20 anos de carreira internacional na profissão e na arte que escolhi para mim, tenho uma obrigação para com a minha terra, para com o nosso povo e para com as gerações futuras”. E diz mais;  “Vejo Alcanena parada no tempo, sem desígnio, sem chama e sem futuro”. 
Cheio de razão.  

Entre Hugo Santarém , que assume o projecto de continuidade da actual  líder Fernanda Asseiceira,  candidato pelo Partido Socialista e Rui Anastácio candidato pelo Partido Social Democrata, entra o independente matador de toiros Pedro  Roque da Silva também para esta corrida. 
Ao Pedrito de Portugal, que sente uma obrigação com a sua terra, só lhe podemos desejar boa sorte e que tudo corra pelo melhor nestas lides da Política Autárquica onde por vezes se encontram pelo caminho grandes e bravos toiros. Nada que este candidato independente não esteja já habituado. 
Se ele souber onde é Monsanto, que pare no café do Eduardo. Dos poucos que ainda por lá há mas o único que ainda tem minis cristal.

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publicado às 17:23

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25 de Novembro de 1975. O dia em que Portugal ganhou outra vez.

Novembro 25, 2020

Sérgio Guerreiro

25 de novembro de 1975.PNG

Faz hoje 45 anos que o Regimento de Comandos da Amadora impediram em Novembro de 1975 um golpe de Estado protagonizado pelo movimento Processo Revolucionário em Curso ( PREC).
 
Esta força era na altura a facão mais radical das Forças Armadas. 
 
Nesta data, a figura principal que viria a ser o coordenador operacional de toda a operação que impediu este golpe de Estado foi o General Ramalho Eanes.
 
Sempre foi polémica a comemoração desta data. 
O 25 de Novembro tem , como sempre terá, uma grande carga ideológica na nossa histórica e por isso mesmo a sua comemoração sempre dividiu a nossa pequena nação.
 
A importância da comemoração desta data é igualmente semelhante à do 25 de Abril de 1974.
 
Por essa razão afirmo que Portugal em Novembro de 75, ganhou outra vez. 
 
Se em 25 de Abril “ ...o dia inicial inteiro e limpo /Onde emergimos da noite e do silêncio/E livres habitamos a substância do tempo”, em 25 de Novembro de 1975 libertaram-nos do jugo de uma extrema esquerda radical.
 
A liberdade nunca esteve nem estará nos extremos, sejam eles de direita ou de esquerda e quem gosta dela, deve ao movimento que acabou com o PREC, igual respeito como aqueles que deram cabo do totalitarismo vivido até 74.
 
Não há no País o reconhecimento necessário da importância do 25 de Novembro. 
Se este golpe de Estado tivesse dado os seus frutos tenho a certeza que voltaríamos ao antes, e hoje nada disto seria como é.
 
A narrativa de Abril de 74 ainda vence e bem . Mas ter-se-à que dar igual importância ao 25 de Novembro. 
Se por outro lado nos livramos de uma ditadura convém lembrar que em 25 de Novembro nos livramos de uma outra. 
 
É esta a importância da data de hoje. 
No fundo, é preciso saber que a Liberdade ganhou duas vezes e podem dar as voltas que quiserem , que a história não se apaga. 
Pode haver que não goste dela mas é o que é. 
 
Não podemos tratar questões históricas,
tão importantes como Abril de 74 ou Novembro de 75, como meros assuntos de ideologia política. A liberdade não é pertença da esquerda nem da direita.
O que se fez, foi dar um povo faminto de expressão a possibilidade de pensar e de escolher livremente. 
 
Por mais que o queiram fazer esquecer, 
a liberdade em Novembro de 75 foi ratificada pela liberdade que nos foi dada em Abril de 74. 
 
É só isto. Até à próxima e obrigado ao General Eanes e a Otelo. 

Sérgio Guerreiro
 
 
 
 
 
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publicado às 12:58

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O líder do Partido que chamou “ autoritário pacóvio “ a Rui Rio é homofóbico ? É claro que é.

Novembro 16, 2020

Sérgio Guerreiro

15BB5734-5E6D-40A8-B859-09D04BFD6628.png

A escolha individual de cada um não é nem deverá ser arma de arremesso para fins políticos. Em democracia, prevalece o princípio da liberdade individual.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo está dentro dessa mesma liberdade individual.  André Ventura , que em 2018 numa entrevista à revista MAAG apelidou Rui Rio de “ autoritário pacóvio ” é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, afirmando já numa outra entrevista que deu a um homossexual assumido, Manuel Luís Goucha, que nada tem com a orientação sexual de cada um. 

O líder do Partido Chega separa as águas.  

Não aceita o casamento homossexual, porque afirma que isso é coisa de homem e de mulher, mas restringe às pessoas do mesmo sexo o direito de casar obtendo com este estado civil, todos os direitos inerentes ao casamento levados para esfera jurídica pessoal de cada um. 

A questão do casamento ( contrair matrimónio, jurídicamente falando) sendo inerente à escolha sexual pessoal,  fica, segundo André Ventura, condicionada. 

Dito de uma outra forma; sejam o que quiserem ser que ele ( André ) não tem nada com isso, mas a liberdade de serem o quiserem, impede-vos de obter direitos que são exclusivos daqueles que não são como vocês.  

Quando se diz que a escolha individual de cada de um , é com cada um, é o mesmo que dizer que se aceita essa escolha.  
Mas se se aceita essa escolha  porque razão se proíbe um direito associado a ela? 

Proibindo-o não será discriminar/por de lado/excluir um grupo de pessoas que escolheram determinada orientação sexual? 
Qual é o problema social da existência do casamento entre pessoas do mesmo sexo? Para se proibir um direito, ter-se-à que explicar sempre a razoabilidade de o negar. Dizer que o casamento é coisa de homem e mulher, carece de uma outra justificativa. Esta não será a razão. 

Se por acaso existir um referendo dentro do Partido para aclarar esta negação de direitos individuais talvez André Ventura fique pasmado com o resultado tal como ficou quando se referendou a pena de morte.   
É legítimo ao Chega, defender o que quiser. É um partido constituído Constitucionalmente, existe e tem como deputado o seu líder na Assembleia da República. Foi eleito para isso. Está lá com igual legitimidade que está Catarina Martins.  André Ventura não caiu no Parlamento por obra e graça do Espírito Santo.    

Há quem o deteste e há quem o venere. Há quem dele precise para ganhar uns trocos para se fazerem à vida. Há de tudo um pouco.  

Aos democratas, aqueles à seria, cabe o lugar de demostrar que o caminho feito de mão dada com o Partido Chega pode ser o fim de uma forma democrática de viver com todos os podres instalados inerente, a isso, podendo ser o começo de um Estado anti- democrático de se querer governar.  Não é só pela questão da homofobia, mas por as outras  questões que este partido  legitimamente defende, mas das quais, também com a mesma lidimidade  que me assiste,  não poderei concordar com elas.  

Aos democratas, aqueles a sério, cabe a tentativa de mostrar um outro caminho e não lhe dar a mão , sob pena da perda de valores, assumindo o poder pelo poder onde mais dia menos dia se acabará por ser prisioneiro. Não me espantaria que o PSD seja um dia a muleta política do Chega assim como o PEV é do PCP.  

Ao dar espaço e tempo a estes princípios que entendo ser anti-democráticos, perder-se-à a identidade de uma direita racional, verdadeira e democrata onde acredito que todos cabem, onde todos fazem parte de um todo e não de uma só parte mas principalmente, onde “- ninguém  pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.

Aos democratas, aqueles a sério, não basta parecer que se é, tem que o ser. A democracia e a Direita está risco porque a sede do poder grita mais alto e anda de mãos dadas a um Partido xenófobo, homofóbico com discursos de ódio onde a demagogia que agradam às massas das redes sociais é o seu principal ego.

A sede do poder às vezes é tanta que também basta abanar uns euros e nesta política tudo se resolve.  
O que mais vem aí ?  

Não sei. Mas que a coisa está negra, lá isso está! 

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20% de uma receita que não existe é absurdo

Novembro 12, 2020

Sérgio Guerreiro

1A12D915-343B-4113-B237-93FF5D3C5906.pngOs dois fins de semana de encerramento da restauração até às 13H nos concelhos de risco serão compensados pela ajuda directa do Estado em 20% das perdas tendo em conta a média dos 44 fins de semana entre Janeiro e Outubro. 


Entre Janeiro e Outubro está claro e
 já se sabe que a restauração esteve na sua maioria do tempo fechada. 

Só para que fique claro, que entre Março e Maio a facturação foi de zero€. 

Assim já se sabe o que o valor de apoio vai ser no mínimo “ ridículo”.  

Era isto, a juntar a tantas outras coisas,  a prova que faltava para se ficar a saber que o governo para além de uma grande desorientação não sabe encontrar soluções adequadas para um sector tão essencial como é a restauração. A redução da taxa da segurança social, ou mesmo a sua suspensão, seria melhor que isto. 
Esta medida, feita à pressa e sem cuidado é deitar areia para os olhos dos empresários da restauração e dos Portugueses. Se toda ajuda é bem vinda, para este governo toda a esmola também. E este apoio é isto que representa. 

Uma esmola a gozar com quem trabalha.

 

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Não é o “ IVAucher” que vai salvar a restauração.

Novembro 09, 2020

Sérgio Guerreiro

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É uma das medidas que este governo propõem para 2021. Todos nós já ouvimos falar deste “talão” que vai passar a dar desconto num restaurante perto de si.
Mas, e como há sempre um mas nestas questões, será que o governo espera em meses frios ainda de inverno que haja mais impulso no consumo nas aéreas de actividade (hotelaria e restauração, alojamento local e cultura) abrangidas pelo “IVAucher”?  Qual o racional da existência disto?  
 
Se a medida fosse efectivamente duradoura e não meramente condicionada a um curto espaço de tempo ( três meses)  poderia ter um certo efeito, especialmente em épocas de maior consumo como na primavera e verão que é exactamente quando acaba o prazo para o desconto. 
 
Mas não é assim. O governo não explicou porque razão a medida não vai até ao final de 2021.
 
Só poderá beneficiar do tal desconto nos meses de Abril, Maio e Junho (quando o consumo nestas áreas aumenta de valor) mas só nos gastos que realizou nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março. 
De referir que o valor do desconto é só o valor do IVA que conste da factura e que deverá ter inserido o seu número de contribuinte, sem ele não há desconto para ninguém.  
A crise pandémica que atravessamos tem efeitos nefastos em quase todas as áreas da economia nacional, especialmente na área do turismo que representa cerca de 8% a 9% do nosso Produto Interno Bruto. 
 
Em 2019 este sector económico teve um peso 6,9% no aumento do emprego na economia nacional.  
Para impulsionar o consumo, desta vez, ao contrário de 2006 quando António Costa resolveu reduzir a taxa de IVA da restauração, há um apoio direcionado para o consumidor.
Quando se baixa impostos na actividade, tratar-se-à de um apoio directo a essa mesma actividade. 
A questão central e que deveria levar-se a debate será saber onde a ajuda e apoio fiscal terá mais impacto positivo para futuro.  
 
Se no consumidor, elevando assim o seu poder de compra, se em uma determinada  actividade como esta da restauração que tem sofrido por parte deste governo, demasiada desatenção.  
 
Sendo certo que o comportamento do consumidor se alterou de forma significativa nestes últimos tempos, será de prever que esta medida do “IVAucher “ não dê os frutos desejados pelo governo. 
 
Em primeiro lugar pelo entendimento que agora há em que a poupança é um factor a ter em conta e cada vez se pensa mais nela. Ou seja, o consumidor tem agora receio de gastar devido à incerteza económica em que vive, fazendo assim com que se altere de forma significativa alguns hábitos de consumo.  
 
Em segundo lugar, não será quem aufere o salário mínimo nacional, ou pouco mais que isso,  que vai começar a almoçar ou jantar fora mais vezes só porque tem um “talão” de desconto. 
 
Quem frequenta com alguma regularidade a restauração e hotelaria, continua a frequentar, até muitas vezes por razões de obrigação profissional. Por outras razões também irá, mas agora de forma mais ponderada e deste de que as portas se mantenham abertas.  Se as fecharem, aí é que não pode ir mesmo.  
 
Considerandos expostos vamos ao essencial.  
Não seria preferível pensar já , em Janeiro de 2021,  reduzir a taxa de IVA na restauração?  Não traria isto uma certa acalmia tão necessária a esta actividade que anda agora com o credo na boca?  
 
Esta hipótese a ser considerada terá um significativo impacto nas contas públicas. 
Por isso mesmo, há escolhas a fazer em sede Orçamental sendo que para 2021 no que às empresa diz respeito, é mesmo poucochinho. 
 
Ainda se poderá colocar a questão de pensar somente na redução do IVA na restauração aquando da apresentação do Orçamento Rectificativo.  Se assim é, desculpem que vos diga, mas é bastante provável que seja tarde demais. 
 
Até lá, muitas empresas fecharão as suas portas com o agravamento social colateral indesejado porque não se soube atempadamente, definir uma estratégia fiscal decente para a área.  
O “IVAucher “ não vai salvar coisa nenhuma e não passa de uma medida simplória do ponto de vista do seu impacto fiscal seja nas famílias seja nas empresas do sector.  
A sério, mas a sério mesmo, era já se ter reduzido o IVA da restauração. 
Andam a esticar muito a corta e brevemente nem para ir descontar os” talões” há restaurantes.
 

 

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A queda de um outro muro.

Novembro 08, 2020

Sérgio Guerreiro

Melhor politica (1).PNG

O mundo livrou-se de vez de um político esdrúxulo, narcisista, nacionalista, anti-democrático, homofóbico , boçal, mentiroso compulsivo e todo o mais que lhe quiserem chamar que por mim estão à vontade.
 
 
Trump ao perder estas eleições não vai sair pelo seu próprio pé e a partir de agora ele mostrará o que afinal sempre foi e o  que de melhor sabe fazer. Guerra.
 
Não deixará o mundo em paz indo por todos os meios, que já lhe escapam, tentar na secretaria o que não conseguiu na democracia.
 
É só estúpido afirmar que o sistema eleitoral, do qual beneficiou aquando da sua eleição, afinal é uma fraude.
 
É só estúpido afirmar que os únicos resultados que podem ser democráticos e legítimos são os que lhe dão vitória.
 
 
Todo o exemplo que este” líder “ deixou nestes últimos quatro anos de um mandato envolto em polémicas , foi a experiência inaudita de que, se na terra da liberdade um homem deste calibre pode governar, homens com as mesmas características psicológicas aspirando a ser como ele, poderiam ter a oportunidade de lhe seguir o exemplo.
Este também era o perigo da sua reeleição. Minar o mundo paulatinamente de psicopatas políticos.
 
Mas às vezes é bom arriscar e ir a votos.
Só assim se saberá o que se pensa que se vale.
 
Ficou o aprendizado na história, de como não ser um líder e de como não governar.
Quando se quer impor o medo, o povo responde em silêncio com a arma melhor que o homem alguma vez criou mas que ninguém ousará um dia retirar. Sempre assim foi e sempre assim será.
 
Não era a política que interessava a Trump, era uma necessidade tipicamente narcisista de se mostrar e de se fazer notar.
 
Não é só Trump ( infelizmente) que padece deste mal, por cá também há quem precise de se refugiar na expressão do “Politicamente correcto “ para se notar rapidamente que a democracia é para muitos uma coisa estranha, onde se faz impor a sua vontade pelo poder, pela mentira e por umas frases mais ou menos radicais despertando no Povo a sede de sangue.
 
Não era o interesse Americano que estava em jogo.
Era o seu próprio ego que necessitava da política para se ir alimentando e saciando a sede que tinha de atenção.
 
O Povo americano, não deu só uma lição a si mesmo, mas sim ao mundo inteiro.
 
Segue-se o alívio da Melania que agora poderá seguir com a sua vida deixando a Trump a mesma lição que o seu povo deu e assim finalmente possa sorrir em liberdade
 
 
 
 
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Estupro culposo” - o cinismo de uma sentença e a humilhação por um advogado.

Novembro 05, 2020

Sérgio Guerreiro

98133A7C-6554-4EF5-AFA2-9F41219469C6.jpegQuando se abusa da Lei, podemos assistir a um crime de abuso de direito, mas quando se inventa um vergonhoso" refúgio" legal para o que o não existe, passa-se os limites da decência para aquilo que o Direito e a justiça serve, seja por cá, seja no Brasil, seja em qualquer outra parte do mundo.

Para a jovem Mariana Ferrer o terror não podia ter sido maior quando é exposta sem escrúpulos pelo advogado de defesa daquele que " alegadamente " ( e escrevo alegadamente até trânsito em julgado do caso ) a abusou utilizando para o efeito fotografias da jovem em pleno julgamento on-line " apelidando-as de " ginecológicas " com o intuito de seduzir o empresário Aranha. Homem de negócios influente no Brasil representando jogadores de futebol.

 

O caso remota a 2018 quando Mariana tinha 21 anos e aconteceu em Florianópolis no Brasil e o mundo inteiro acordou com a expressão " estupro culposo " sem se aperceber o que isto significaria.

O arrepio chega à pele, assusta, intimida e fez saltar o coração de raiva a milhões de pessoas por este mundo fora. Ninguém entendeu o que passou pela cabeça deste ilustre juiz quando decide como decidiu conseguindo com a sua decisão, sair do anonimato onde tão bem estava e saltar para a ribalta nos sete cantos do mundo... e pelas piores razões!

 

Mas, juridicamente falando, o julgador , entendeu este hediondo crime como sendo estupro " culposo", ou seja, o crime teria sido cometido sem intenção. Mas estupro (violação) é um acto criminoso e intencional em toda a parte do mundo.
A táctica vergonhosa do advogado foi mostrar, através de registos fotográficos , que a jovem permitiu o crime fazendo uma analogia com as suas poses sensuais e chegou ao limite quando afirma " tu vive disso? Esse é o teu criadouro, né Mariana, a verdade é essa, né? É o teu ganha pão a desgraça dos outros? Manipular essa história de virgem ?   


Cláudio Gastão , o advogado do "alegado "violador" conseguiu intimidar a jovem que em pleno julgamento clama por respeito e chega mesmo a afirmar que " ... nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso ?

Em lágrimas, Mariana percebe rapidamente que a táctica do advogado seria provar que não havia crime algum porque a " violação " foi consentida, e que ela só teria acusado o empresário por dinheiro.
A dignidade da jovem, foi parar à pia.
Não contente, o advogado de defesa do empresário e do " alegado " criminoso ainda pede a Mariana para parar com o " choro dissimulado, falso" e acrescenta a expressão " lábia de crocodilo. A justiça Brasileira com esta cínica e vergonhosa decisão, que a defesa da jovem irá recorrer, é de um perigo incalculável, pondo a nu a relação entre o poder e a justiça não podendo ser a melhor para alguns machões" brasileiros e não só que por ai há que confundem sensualidade com sexo consentindo. 

 

A expressão "'ela estava a pedi-las" é aquilo que ainda algumas mentes vergonhosas não só pensam como também  o dizem e o fazem, esquecendo-se que o mundo inteiro está atento e reage.

Não entendem que a pose sensual de uma fotografia pode ser meramente artística. Para eles nunca é! 

Hoje o que se passa para além do nosso " quintal" chega-nos ao minuto e ficamos todos de boca aberta como ainda há ou pode haver, casos de violação que não sejam intencionais com complacência da justiça. Toda a violação é crime. Não há, nem conheço no mundo, nenhuma violação com consentimento. Portanto "'estupro culposo " que na justiça Brasileira se entende como não intencional, é coisa que não existe.

Não pode ser só o Brasil a gritar por justiça para a Mariana, terá que ser o Mundo inteiro. Esta é uma questão que nos deve envolver, indignando-nos, protestando e até gritando aos sete ventos se for preciso que toda e qualquer violação nunca é consentida. A expressão " violação" quer dizer alguma coisa. Ainda ...

Não podemos deixar passar em claro esta questão que fere a dignidade humana para todo o sempre. E se houver por aí " Marianas " que se acusem para iremos todos à luta.

O poder do homem é sempre aquele que nós lhe queremos dar.
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101 é menos que 104 ou estarei enganado?

Novembro 05, 2020

Sérgio Guerreiro

 

 

E6058999-2AE4-48EE-8280-D64ECB334403.pngQuando temos mais votos contra do que a favor entendemos com isto o quê? Que a democracia funcionou e a decisão final coube à maioria. O normal portanto. Mas não foi isto que aconteceu na Assembleia da República aquando da votação da proposta de Orçamento de Estado para 2021 em sede de generalidade.
Dos deputados presentes, 104 rejeitaram a proposta de Orçamento e 101 aceitaram. 

Dirá então o leitor; “então deveria ter chumbado porque a maioria votou contra”. 

Exacto .  Mas não. Não, porque neste caso a “democracia” funcionou ao contrário. 

A Assembleia da República é composta na totalidade por 230 deputados.   
Os votos a favor foram só do Partido do governo. O PSD/CDS/CHEGA /IL e BE, votaram contra. O PCP/PEV e PAN , optaram pela via do “ não é carne nem peixe “ que é o mesmo que dizer, deram o voto à abstenção que não conta para nada. Juntaram-se também a esta decisão as deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.  
Mas vamos a contas sabendo que faltaram oito deputados. Sete do PS e um do PSD.  O PS votou com 101 deputados a favor.  
Os restantes partidos(PSD/CDS/CHEGA/IL e BE) com 104 deputados contra.  Mas se afinal houve mais votos contra do que a favor como é possível isto ter acontecido ?

Porque ao contrário de algumas (a maioria) das propostas, esta foi votada por bancada, i.e,não se contabiliza os votos por deputados mas sim pela composição numérica e eleita que cabe a cada partido.  
A bancada parlamentar do PS é composta por 108 deputados eleitos ( mas só votaram 101) . Matematicamente a proposta de Orçamento chumbou e democraticamente também. (104 votos contra e 101 a favor).  
Se os votos são contados por bancada parlamentar estar lá um deputado ou vinte, para o caso é a mesma coisa.  
Então se assim é, porque razão os senhores deputados se levantam ? Não é para se contar as “cabeças”, é só para ficar bem na fotografia.   
Esta é a forma de votação que, em boa verdade, está em vigor.  

Mas a questão de fundo e de análise é só uma. 
Mas isto tem algum sentido à luz do que podemos esperar do Parlamento e de um regime de um Estado de Direito Democrático em que nos dizem que vivemos ?  
A votação até poderia ser nominal ( deputado a deputado) o regulamento assim o prevê muito embora teria que previamente existir um acordo em sede de conferência de líderes. 
E aqui é a “ porca” torce o rabo. Isto é aquilo que ninguém quer quando é isto que todos deveriam querer. 
A transparência e a democracia têm que ter no Parlamento um valor maior tanto mais que se votava um dos mais importantes documentos da nação que mexe com a nossa carteira e com a nossa vida.  
Pedir algum respeito, pelo menos institucional, não será exigir muito.
Entendem agora porque raio isto me chateou um bocadinho ? Afinal de contas a verdadeira democracia, aquela que deve ser genuína e exemplar não pode ser só para quando dá jeito e esta forma de a praticar é tudo menos democrática. 
Acho eu .

Adeusinho e até à próxima . Disse.

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