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Melhor Política

Melhor Política

Alguém aí disponível para a pasta da Cultura?

Maio 23, 2020

Sérgio Guerreiro

 

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Uma coisa é ser Ministra, outra diferente é perceber de Cultura e Graça Fonseca não é Ministra nem percebe de Cultura.

Este sector, perante a crise que se abateu, foi muito mal tratado e a responsável, que nunca teve uma política cultural adequada nem um plano com visão de futuro, não teve uma ideia, um projecto nem uma palavra de apoio para os agentes culturais. O desespero do anúncio dos 30 milhões,  nem por ela foi feito, teve que ser António Costa a vir  salvar a honra do convento porque a senhora Ministra desapareceu. 

O Tv Fest era um mero jogo de pirâmide de amigos do regime e esta ainda Ministra atirou aqueles que não o são  para o” salve-se quem conseguir” porque não houve estratégia de apoios, não há uma proposta cultural, não há nada. Nem nunca existiu.
Atrevo-me a escrever que Graça Fonseca é ainda a pior Ministra da Cultura dos últimos anos. É quase pornográfica a sua actuação, ausente de tudo e pior que isso, ausente de todos. Mas ela ainda vai a tempo de mudar o tempo verbal passando do presente para passado, porque o que eu agora queria escrever era  que " Graça Fonseca FOI a pior Ministra da Cultura dos últimos anos ". De qualquer dos modos e dos tempos verbais, creio poder afirmar, que ambos estão correctos. Ela é a pior Ministra da Cultura dos últimos anos ( está certo ) e ela foi ( porque em junho irá sair ) a pior Ministra da Cultura dos últimos anos ( também está certo).

Foram  realizadas 1025 candidaturas a um apoio excepcional para os artistas, só 311 foram contemplados, assim como a factura a sorte da AT.

Mas agora, são os 30 milhões que António Costa anuncia, mas estes milhões são transferidos para os municípios e o Estado, outra vez, demitiu- se das suas funções levando atrás de si uma  Ministra que nunca o foi, que nunca adoptou uma ação de fundo de apoio aos agentes culturais. A Cultura está a morrer todos os dias e lentamente. E quem a está a matar tem um nome. Graça Fonseca.

Se alguém por aí estiver disponível para a pasta da cultura e que perceba disto diga. Antes que seja tarde.

 

Já que não lhe baixam o IVA...

Maio 12, 2020

Sérgio Guerreiro

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É já dia 18 que muitas unidades hoteleiras abrirão as portas mas em condições adversas. Há muito ( demasiado tempo até ) que as portas estão fechadas e a saudade dos tachos aperta. Toda a envolvência turística onde naturalmente cabe a restauração, representa cerca de 18% do nosso PIB. Este sector é relevante para o desenvolvimento das suas regiões e é urgente um apoio mais robusto por parte de quem manda nisto tudo. A exigência da redução do IVA, tal como fez a Alemanha é premente, mas enquanto isso não acontece, porque creio que não vai acontecer, pelos menos que seja abolido aos empresários e já este ano de 2020 (e não me canso de o escrever ) suspenso a obrigatoriedade de entregar ao Estado, o pagamento por conta. A estes e a todos.

Para quem tem imóveis afectos à sua actividade uma isenção de IMI por parte da autarquia local também seria uma medida a refletir.

Mas quanto ao IVA e à semelhança daquilo que a Alemanha fez, Portugal podia seguir-lhe as pisadas. Muitas unidades hoteleiras não poderão  sobreviver nas condições de hoje e com a carga fiscal que sobre elas pesa. O apoio às empresas não é só linhas de crédito e moratórias, mas sim um apoio directo à tesouraria, com medidas de alívio fiscal. E a receita que se perde ? A receita que se perde, terá que ser saldada pela despesa que o Estado faz, e muita há desnecessária. E agora é hora de pensar em saber fazer contas. Que se lembrem que as unidades hoteleiras representam um importante peso na economia, é que delas muitas famílias dependem. O custo social de não apoiar este sector agora e já mas condignamente será muito maior para todos nós amanhã.

Que se lembrem disto quem manda nisto tudo!

E se o Estado lhe dissesse: “Agora não há retenção de IRS para ninguém”. Isto sim seria uma medida.

Maio 11, 2020

Sérgio Guerreiro

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Todos sabemos que o lay-off tem um escalão mínimo e um máximo. 635,00 € o mínimo e 1095 € o máximo. É certo que poucos poderão atingir o máximo, mas entre um e outro, também é certo que se aplica as devidas retenções na fonte em sede de IRS como de uma situação económica familiar normal se tratasse, mas com menos dinheiro, aplicando o imposto em proporção do rendimento agora auferido. Há quem nestas alturas de aflição ainda tenha que “subsidiar “o Estado com alguns euros. Mas numa crise de rendimentos mais reduzidos e para depois em 2021 se fazer as contas podemos colocar a questão e saber se isto não podia ser de uma outra  forma, porque agora o que se precisa é mesmo de Euros. A bem da verdade, precisar, precisasse sempre. Mas agora mais que nunca, porque a austeridade já cá está e sim veio para ficar. É muito desconfio, mas o COVID-19 vai servir de desculpa para muita coisa. 

Mas vamos ao que interessa.

Seja que valor for de IRS retido na fonte, é urgente  às famílias terem mais dinheiro nas suas carteiras e deviam estar isentas deste “ empréstimo “ que são forçadas a fazer sem ninguém lhes perguntar se podem ou se querem, e esta seria uma medida lógica e racional, até porque agora em Maio o IMI já chegou e milhares de trabalhadores ainda não receberam o salário de Abril porque muitas empresas não viram chegar às suas contas o dinheiro do lay-off e  agora muitos serão  aqueles que andam por estes meses a contar tostões. Pode até não ter muita relevância orçamental visto que a maioria dos trabalhadores portugueses, cerca de 50%, não pagam impostos, o que significa salário baixos, mas a verdadeira questão é a dignidade de um política fiscal ausente de racionalidade e de alguma humanidade numa altura como esta que vivemos. 

Por isso poderemos questionar.

Mas fará sentido reter IRS na fonte agora? É simples a reposta. Não. Não faz sentido algum. Não faz sentido nenhuma família ter neste momento que adiantar, ou emprestar como se quiser ver a coisa, do pouco que já se têm seja que valor for. Nem que seja 1€.

É uma questão de justiça fiscal e de bom senso, sendo que este " rendimento" no regime de  lay-off  não deveria de contar para efeitos de tributação enquanto o trabalhador nele permanecer. Medidas urgentes, apoios urgentes mas com impacto directo na carteira.

Mas vamos a contas:

Exemplo para um rendimento antes lay-off de 1800,00€ de um sujeito passivo solteiro sem filhos. Com este rendimento pagaria de IRS 369,00€, com lay-off paga 174,00€ tendo uma perda líquida estimada de rendimento de cerca de 339,00€ passando o seu rendimento líquido de 1.233,00€ ( antes lay-off) para  894,00 € (com lay-off). I.e, o sujeito passivo perde 339,00€ . Ainda é dinheiro que já dava para o IMI, para o IUC, para as taxas de qualquer coisa que tem que se pagar, para 48 % de impostos sobre a electricidade...etc...etc... 

Escrito isto, parece-me que em vez do Estado disponibilizar recursos para as famílias são as famílias mesmo em tempos de crise a disponibilizar dinheiro para o Estado. Este socialismo é estranho. Mas é aquele que democraticamente foi eleito. Nada a fazer, mas tudo a pagar.

 

Quando custa o PCP? É barato. Custa só uma festa!

Maio 09, 2020

Sérgio Guerreiro

E360867E-D351-45BA-9332-479F1A07480C.jpegOs concertos de verão e análogos estão proibidos até 30 de Setembro, mas António Costa pondera e admite a realização deste ano de 2020 da Festa do Avante. “ Não nos passa pela cabeça proibir actividade política” disse esta sexta-feira o Primeiro-Ministro a uma entrevista ao Porto Canal. Mas para que esta festa que “não é mero festival de música” se realize ter -se-à que respeitar as normas, tais como o distanciamento social e outras. Bem, como é que isto se fará? É lá com eles. António Costa só pondera a realização da festa que leva milhares de pessoas, comunistas e sem ser ( eu já la fui algumas vezes e gostei) . De qualquer forma todos sabemos a quantidade de pessoas que nos dias desta festa se junta na quinta da Atalaia no Seixal. Em circunstâncias normais, caberia à própria direção do Partido entender que ninguém morria pela não realização deste evento este ano mas custa-me a querer que quando a carvalhesa  tocar a malta não se junte toda em plena festa (um dos pontos altos das celebrações) aos  pulos e todos excitados. Quando lá fui aquilo até arrepiou, confesso. É na realidade uma grande festa e é uma grande celebração. Disso não há dúvida, até pela quantidade de pessoas que são aos milhares. Porque assim se vê a força do PC. Como se pode controlar isto ? Como se consegue numa festa desta natureza com milhares e milhares  de pessoas, fazer cumprir a regra do distanciamento social? As tasquinhas como é?  Malta, aquilo é giro, é, mas assim não vai ter piada nenhuma. Como é que se controla aquela gente toda? Não sei é lá com eles. Este ano não vou lá. Mas estarei por cá para ver como se irá cumprir por lá as normas de segurança. O que sei de muitos comunistas com quem tenho falado, é que eles não estão a achar piada nenhuma a isto da festa. Mas pronto. O PS deixa a festa acontecer e o PCP deixa o PS governar sem chatices. Quanto  à transferência do fundo de resolução de 850 milhões de euros sem que auditoria tivesse sido concluída, o PCP não diz nada e tem a sua merecida festa. Quando custa? Poucochinho! António Costa está cá para pagar.

 

 

 

Dia 3 de Maio podes ir ver a tua mãe?

Maio 01, 2020

Sérgio Guerreiro

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Não! 
Não, porque alguém decidiu que é muito mais importante poder e consentir organizar uma “manif” que atravessar um qualquer concelho para ir dar um beijo e um abraço aquela que passou noites e noites sem dormir por nós, que dá vida por nós e que nos manda aquela sopa que gostamos...

É este o governo que tens. Pensa nisto , se quiseres.

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